sexta-feira, 12 de setembro de 2014

da (des)vergonha...?


no sapo...

e a notícia...

"O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considerou hoje que a colocação de professores correu melhor do que em anos anteriores, mostrando-se convencido de que as necessidades das escolas serão satisfeitas.

Passos Coelho falava aos jornalistas em Sernancelhe, onde inaugurou um centro escolar, assinalando o arranque do ano letivo.

No exterior, perto de uma centena de professores manifestava-se contra a forma como foram feitas as colocações, lamentando a existência de alegadas irregularidades.

“Nós fizemos melhor do que o ano passado e o ano passado do que no anterior, o que significa que felizmente há este ano muito menos horários zero no fim desta fase”, frisou o governante.

Passos Coelho lembrou que ainda haverá uma nova fase de colocações, durante a qual espera que “todas as necessidades possam ser satisfeitas”.

“Nessa medida, creio que o processo de colocação de professores este ano não só decorreu melhor ainda do que no ano passado, como teremos um resultado satisfatório por parte dos candidatos que almejam poder ficar a dar aulas, a prestar serviço nas escolas, evidentemente de acordo com as necessidades das escolas e não em razão de outro critério qualquer”, acrescentou.

Durante a manifestação, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, disse aos jornalistas que “muitas colocações são inexplicáveis”.

“Desde que saíram as listas que temos recebido quer de escolas, quer de muitos professores, denúncias de colocações duplicadas, colocações em escolas onde não há vagas, colocações que não foram feitas e não se percebe porquê”, contou, lamentando que as listas estejam “feridas de grandes irregularidades”.

Segundo Mário Nogueira, muitos professores estão a fazer os seus recursos, “nuns casos dentro do ministério, noutros já nos tribunais”.

O dirigente sindical lamentou que, apesar de a Fenprof ter pedido uma reunião ao ministro da Educação até ao final desta semana, até hoje nem uma resposta tenha recebido.

Passos Coelho aludiu também ao processo de reorganização e redimensionamento da rede escolar, “que vem sendo preparada de há muitos anos a esta parte e é um processo contínuo”.

“Pegámos nesse processo e entendemos que, se era preciso organizar melhor, tendo em atenção o interesse das crianças, então deveríamos esforçar-nos, com as autarquias locais, por encerrar escolas que já não têm dimensão crítica para acolher alunos, colocando esses alunos em escolas que têm melhores condições para que eles possam fazer a sua aprendizagem”, explicou.

Na sua opinião, as queixas das autarquias relativamente ao encerramento de escolas aconteceram “em casos muito especiais” e, portanto, não tiveram “um significado nacional”.
“Na generalidade dos casos, na grande maioria dos casos, esta nova carta escolar resulta de um trabalho conjunto entre o governo e as autarquias locais e destina-se justamente a poder propiciar aos estudantes as melhores condições possíveis para que eles possam ter aulas nas melhores condições”, acrescentou.

Durante a cerimónia de inauguração da escola, o ministro da Educação, Nuno Crato, destacou que hoje a taxa do pré-escolar “atinge praticamente 97% dos jovens”, quando em 2010 era de 89%.

“Há mais jovens que estão a começar de ser preparados mais cedo para a vida ativa. Hoje somos um dos sete países da OCDE em que a taxa de escolarização entre os 05 e os 14 anos é plena”, sublinhou.

Por outro lado, “a taxa de escolarização dos 15 aos 19 está acima da média da Europa a 21 e acima da média dos países da OCDE”, acrescentou.

No seu entender, “hoje já é percetível o resultado da política de reforço dos conhecimentos essenciais dos alunos”."

aqui


e confirma-se a falta dela... pois atreveram-se a publicar isto no portal do governo...


"COLOCAÇÃO DE PROFESSORES CORREU «MELHOR AINDA DO QUE NO ANO PASSADO»

O processo de colocação dos professores «este ano, não só decorreu melhor ainda do que no ano passado, como teremos um resultado satisfatório por parte dos candidatos que almejam poder ficar a dar aulas, a prestar serviço nas escolas, evidentemente de acordo com as necessidades destas, e não em razão de outro critério qualquer», afirmou o Primeiro-Ministro em Sernancelhe, onde inaugurou um centro pré-escolar. E «ainda haverá uma nova fase de colocações, durante a qual espera que todas as necessidades possam ser satisfeitas», acrescentou.

Referindo-se à reorganização das escolas, Pedro Passos Coelho afirmou que «o redimensionamento da rede escolar que vem sendo preparado há muitos anos é um processo contínuo». E explicou: «O Governo entendeu que - se era preciso organizar melhor, tendo em atenção o interesse das crianças - então deveríamos esforçar-nos, com as autarquias locais, por encerrar escolas que já não têm dimensão crítica para acolher alunos, colocando estes em escolas que tenham melhores condições para que possam fazer a sua aprendizagem».

«Na grande maioria dos casos, esta nova carta escolar resulta de um trabalho conjunto entre o Governo e as autarquias locais, destinando-se justamente a poder propiciar aos estudantes as melhores condições possíveis para que possam ter aulas», sublinhou o Primeiro-Ministro.

Numa declaração à imprensa acerca da reforma judiciária, Pedro Passos Coelho afirmou: «Estou confiante que a situação do sistema judicial irá normalizar-se progressivamente». E realçou: «Está a ser feita uma grande reforma, da qual o novo mapa judiciário é a face fisicamente mais visível». «O Governo e o País devem à Ministra da Justiça uma reforma extraordinária, que tem vindo a ser feita e que muitos Governos não tiveram coragem de fazer».

«Tendo este processo a amplitude que tem, é muito natural que possam ocorrer pequenas deficiências e atrasos. Não há nenhuma grande reforma que se possa fazer sem nenhum elemento de surpresa ou de afinação», embora «tanto eu como a Ministra tivéssemos preferido que a base informática Citius tivesse podido responder imediatamente a todas estas alterações».

Referindo que «houve deficiências que foram assinaladas mas que, no entanto, não punham em causa o arranque do mapa judiciário com a plataforma informática Citius», o Primeiro-Ministro afirmou: «Houve aqui de facto algumas coisas que não foram antecipadas e de que a Ministra da Justiça e eu próprio não lavamos as mãos. Assumimos a responsabilidade».
«Haverá condições para que os novos processos possam começar a ser tramitados no Citius a partir da próxima semana e que, progressivamente, nas próximas semanas, comarca a comarca, os problemas sejam ultrapassados». «Mas é importante que os portugueses saibam que a justiça e os tribunais estão a funcionar. Ninguém ficará impedido de aceder à justiça ou verá prescrito o seu processo por causa destes problemas, que estão relacionados com a implementação do nosso mapa judiciário»."
 
aqui.

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