quinta-feira, 18 de setembro de 2014

e o que diz a fenprof...?

"Reconhecimento do erro não desculpa politicamente um Governo

Nuno Crato assumiu o erro de incompatibilização de escalas da fórmula matemática utilizada para a ordenação dos candidatos às BCE, com críticas de toda a oposição, relativamente ao discurso evasivo que o titular da pasta da Educação e Ciência usou no início do debate de urgência marcado pelo PSD para branquear a abertura do ano letivo. Branqueamento que acabou por cair como um castelo de cartas no final do debate, com o ministro a assumir a responsabilidade pelo erro e a comprometer-se a corrigir a situação na próxima semana.

Mais uma vez, a denúncia, a luta, a frontalidade e disponibilidade dos professores para fazerem frente à inoperância e à mentira que vegetam na 5 de Outubro, deu resultados, embora, perante um poder que esconde a realidade e joga com a desinformação para fazer valer os seus objectivos, todos os cuidados sejam poucos.

A FENPROF vai continuar a acompanhar este processo e considera inadmissível que o ministro, hoje na Assembleia da República, continue a guardar um enorme silêncio em relação a problemas centrais deste ano letivo e da ação do governo e que são, entre outros:

- exclusão de professores que não realizaram a PACC do processo de concursos e colocações, contrariando as condições definidas pelo próprio aviso de abertura do concurso;

- docentes em mobilidade interna cuja situação continua indefinida;

- encerramento de escolas com recurso a parâmetros políticos fora do inicialmente previsto, contra a vontade das populações e das escolas;

- elevado número de alunos com necessidades educativas especiais que estão sem apoio e para os quais não se conhecem desenvolvimentos que colmatem este problema, antes pelo contrário;

- constituição de turmas à margem do definido na lei, impedindo os docentes de garantirem as melhores condições de ensino e aprendizagem;

- obras em estabelecimentos que ficaram por fazer, quando o ministro garantiu que ocorreriam durante a interrupção deste verão; (…)
Não é possível que o país continue a ter de se sujeitar às desculpas de um governo que desgoverna, destrói e a quem resta apenas um caminho: a DEMISSÃO!"
 
 

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