sexta-feira, 3 de outubro de 2014

e lá vamos nós à 'dança de cadeiras'... a notícia...!


no público 'online'...

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"Muitos dos directores escolares não decidiram ainda se vão ou não cumprir as orientações que lhes foram dadas pelo MEC para revogarem as listas de ordenação dos professores da BCE de dia 12 de Setembro e anularem as colocações dos professores que então foram contratados (com base num erro, assumido pelo ministério). Mas, independentemente disso, “deverão divulgar nas páginas da Internet as novas listas, reformuladas”, disse ao PÚBLICO Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE).
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Dança de cadeiras
 
Esta nova ordenação, a par da orientação para que as colocações de 12 de Setembro devem ser anuladas, provocará aquilo que a Federação Nacional de Professores chamou “a dança de cadeiras”. Aqueles que nesta sexta-feira se encontravam nas salas de aulas, com os seus alunos, pela 3ª semana consecutiva, vêem os contratos anulados, por vontade do MEC. Não se sabe quantos são, mas antes da sua contratação o MEC indicou que rondariam os 2500. Ocuparão os seus lugares os colegas que, de acordo com a nova fórmula, ocupam o topo das listas para aquele grupo de recrutamento e para aquela escola.
Também os candidatos colocados na reserva de recrutamento (um outro concurso de colocação) ocorrida no passado dia 26 de Setembro podem, até às 23h59 de segunda-feira, optar pelo horário que lhe for atribuído, esta sexta, através da BCE. Ambos os horários serão considerados horários anuais para todos os efeitos, assegura o MEC. Neste caso, os alunos mudam, também, de professores, mas só terão contactado com os primeiros durante menos de uma semana.

A presidente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE), Isabel Gregório, considerou que “os mais prejudicados por este processo atabalhoado de colocação de professores são os alunos – os muitos milhares que não têm todos os professores e continuam à espera que os problemas se resolvam e aqueles que assistirão a trocas na sala de aula”. “As aulas começaram há três semanas, é absurdo ver docentes a chegar neste momento às escolas”, acrescentou a dirigente, que disse esperar que, “ao menos, a seguir a estas colocações as escolas possam encontrar a paz de que precisam urgentemente”. 
 
As direcções da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) e da Federação Nacional de Educação (FNE) agendaram para as 11h deste sábado, no Porto, uma conferência de imprensa conjunta para "denunciar a inoperância e incapacidade do Ministério da Educação e Ciência em garantir uma normal abertura do ano lectivo". Além dos atrasos na colocação de docentes criticam a falta de auxiliares nas escolas e a inexistência de apoios a alunos com necessidades educativas especiais."


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