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"«PORTUGAL TEM UM SISTEMA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA REJUVENESCIDO, FORTE, PREPARADO PARA OS DESAFIOS QUE SE AVIZINHAM»

«Os resultados mostram que Portugal tem um sistema de ciência e tecnologia rejuvenescido, forte, preparado para os desafios que se avizinham», afirmou a Secretária de Estado da Ciência, Leonor Parreira, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados da 2.ª fase da avaliação das unidades de investigação, em Lisboa.

Lembrando que «concorreram a esta avaliação 322 unidades, envolvendo mais de 15 400 investigadores doutorados, de todas as regiões do País, e de todas as áreas científicas e tecnológicas», a Secretária de Estado acrescentou que «o tecido institucional que se apresentou a esta avaliação evoluiu, sendo isto bem patente quando olhamos para o perfil das unidades a concurso».

«Mais de 1/3 das unidades são novas. Destas, 90 não existiam previamente individualizadas, 27 resultaram de fusões de mais de 100 unidades, e as restantes 206 reorganizaram-se internamente», explicou Leonor Parreira.

A Secretária de Estado referiu ainda que «Portugal tem hoje várias unidades de I&D, de diferentes áreas, que foram consideradas pelos avaliadores como referências internacionais».

«Perto de 10 600 doutorados, 69% dos investigadores que se apresentaram a esta avaliação, trabalham em unidades de muito elevada qualidade, classificadas como Excecionais, Excelentes ou Muito Boas, e quase 90% desenvolvem a sua atividade em unidades que obtiveram financiamento», acrescentou também Leonor Parreira.

«Os fundos públicos que serão atribuídos às unidades agora financiadas, de mais de 71 milhões de euros por ano já a partir de 2015, representam um aumento de cerca de 28% face à média de financiamento institucional nos últimos três anos, e de 33% quando comparado com o atribuído em 2011», sublinhou.

Leonor Parreira referiu que, «deste montante anual, cerca de 47 milhões de euros irão beneficiar as 63 unidades com as mais elevadas classificações». «Mais de 70% das unidades que passaram à segunda fase da avaliação verão a sua verba anual aumentada face ao presente. Os investigadores que nelas trabalham, mais de 10 000, terão, portanto, mais condições para desenvolver o seu trabalho», sublinhou.

«Quanto ao novo ciclo de financiamento institucional que agora se inicia, não haverá disrupção no apoio às unidades de I&D», uma vez que «a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) estará disponível para assinar os contratos para que os financiamentos iniciais tenham lugar o mais cedo possível, em 2015», afirmou a Secretária de Estado.

E concluiu: «Os resultados desta avaliação mostram que temos a base de qualidade que permitirá a Portugal competir cada vez mais com mais sucesso no mundo global da Ciência»."

  Avaliação das unidades de I&D 2013-2014 - Após avaliação da 1.ª e 2.ª fases Tipo: PDF, Peso: 488,58Kb

daqui.